quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O açúcar prejudica o nosso cérebro?


Já todos temos conhecimento dos efeitos que o açúcar tem na saúde do nosso corpo: para além de cáries e obesidade, o açúcar pode causar dependência e, mais tarde, diabetes. O nosso corpo precisa de açúcar, sim, mas, como tudo, em peso e medida. 
Tenham sempre atenção aos rótulos dos alimentos, e optem sempre por versões light ou naturais dos produtos. Não é pedir para cortar de vez com o açúcar, pois existem muitos componentes neste que necessitamos, mas sim consumir moderadamente, pois traz consequências não só ao nosso corpo, mas também ao nosso cérebro. O açúcar em demasia pode inibir-nos de compreender e formar conexões tão facilmente. Assim, torna-se mais difícil aprendermos coisas novas. Mas não são apenas essas funcionalidades do nosso cérebro que são afetadas: o consumo elevado de açúcar afeta diretamente o nosso humor, devido à glicose. Podem causar mudanças bruscas de humor, como euforia ou depressão e ansiedade. A glicose também nos impede de nos sentirmos saciados, o que leva, muitas vezes, a quadros de obesidade e excesso de peso.
Claro que muitas vezes precisamos ingerir açúcar não apenas por gula, mas porque é uma resposta fisiológica do nosso corpo. Quando precisamos rapidamente de energia, o corpo manda esses sinais de que precisa de açúcar, o que nos dá a sensação do chamado “desconsolo”. O consumo correto de açúcar pode ser benéfico, mas o seu excesso torna-se um problema, pois os níveis elevados de glicose no sangue danificam o nosso cérebro, podendo levar a que outros problemas do foro psicológico progridam. A perda de memória é um dos sintomas mais frequentes no consumo excessivo de açúcar.
E que dicas podemos aplicar para diminuir o nosso consumo de açúcar?
  •       Sempre que puderem, optem por consumir adoçante (no açúcar, chá, etc) em vez de açúcar;
  •      Não ficar por mais de 3 horas sem comer. Quanto mais fome temos, mais a vontade de consumir açúcar aumenta;
  •       Quando sentir aquela vontade incontrolável de comer chocolate, opte por comer chocolate amargo;
  •       Deixe as bolachas de lado, optem por lanches mais saudáveis, como, por exemplo, frutas secas;
  •       Opte por produtos integrais;
  •       Opte por produtos naturais e não industrializados, porque esses contêm mais açúcar artificiais.


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Efeitos do glúten no nosso corpo


Será que o glúten é essencial para a nossa alimentação e que influencia a nossa saúde? Foi esta a questão que coloquei a mim própria esta semana e que, após diversas pesquisas, decidi fazer alterações na minha alimentação. O glúten é uma proteína que se encontra em vários tipos de grão, como o trigo, centeio ou a cevada, e que consistem em duas proteínas, a gliadina e a glutenina. Quando misturada com líquidos, o glúten forma uma pasta de proteínas, com elasticidade e que permite que o pão aumente de tamanho quando vai cozer. Muitas pessoas têm intolerância ao glúten, principalmente quem tem doença celíaca, mas não é exclusivo desta. A intolerância causa bastantes reações adversas com consumo de glúten, como dor de estômago, inchaço e diarreia. O consumo de glúten pode também afetar negativamente o nosso cérebro, pois algumas doenças neurológicas podem advir ou piorar com o seu consumo. As proteínas do trigo são irritantes para o intestino, o que pode causar uma inflamação intestinal, para além de que o glúten engorda, causando aumento de peso e até obesidade, visto que os grãos que são processados são mais calóricos e ricos em carboidratos. Por isso, é importante ler os rótulos, pois os alimentos com glúten são bastante energéticos e, ao serem armazenados, transformam-se em gordura.
Então, como posso substituir os alimentos com glúten na minha alimentação, de modo a não ser prejudicial? Existem muitos alimentos que são bons e sem glúten. Hoje dou-vos a conhecer alguns que eu consumo.

  • Aveia: é rica em fibras e vitaminas, mas tenham atenção ao rótulo, pois há algumas versões que têm algum trigo.
  • Farinha de milho: contém vitamina B, E, minerais e fibras.
  • Quinoa: tem muitas vitaminas e minerais e é um bom susbstituto para o trigo.
  • Amaranto: é rico em cálcio, ferro, magnésio e potássio. Tem vitamina C e ajuda a diminuir o colesterol.
  • Psilio: uma fibra alimentar sem glúten, com muitos benefícios para o nosso corpo e para o coração, pois ajuda a emagrecer.
Existem muitos outros alimentos que não contém glúten, mas apenas mostrei os que eu utilizo. 
Façam escolhas conscientes e saudáveis!